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24 jun 2019

SEO: 4 estratégias “mais fáceis” e definitivas para 2019

por Caique Araujo
Marketing Digital 8 mins. de leitura

A tecnologia muda na velocidade da luz e o mesmo vale para a aplicação de SEO. E é por este motivo que vou listar para você as três estratégias globais, imprescindíveis e, relativamente, fáceis para o sucesso em 2019. Você está preparado para se adaptar as mudanças dos mecanismos de busca? Acompanhe o artigo!

Particularmente, nunca fui muito fã do termo SEO, ou Search Engine Optimization. Afinal, o termo indica que todos os nossos esforços estão concentrados em otimizar as ações para os mecanismos de busca. Isso poderia funcionar a uns cinco ou três anos atrás, mas atualmente os motores de pesquisa estão ainda mais inteligentes. O termo de três letras da prática, entretanto, não seguiu essa transformação e continuamos dizendo, por convenção, SEO.

O que eu vou propor a você é um novo jeito, mais simples e mais eficiente, para realizar SEO em 2019. Primeiro, vou mudar o termo. Eu prefiro Content Optimization e é isso que você precisa ter em mente. A otimização do conteúdo para os usuários é um pilar fundamental para o crescimento orgânico do seu projeto online. Partindo desse princípio, vou apresentar agora as principais estratégias que você deverá adotar para obter sucesso.

1. Encontre o tópico do seu artigo

Essa parte parece fácil, mas precisa de atenção. Você já deve ter ouvido falar da expressão “cauda longa” no marketing. Caso soe como uma novidade, em suma, ela representa a ideia de que você deve explorar conceitos mais específicos sobre determinado assunto. Hoje em dia, você tem que ter em mente que: quanto mais genérico, maior será a competição e menor será o seu resultado. Eu gosto muito de uma frase que diz “trate-se como genérico e serás visto como genérico”.

Então, de certo modo, mostrar sua especialidade agrega muito valor. Logo, vamos supor que você seja um influencer e tenha um blog sobre culinária. Falar sobre culinária é um tanto genérico. Mas, e se você decide falar sobre a culinária italiana? Soa um pouco menos abrangente. E, então, você opta por falar sobre a pizza da culinária italiana. Ou ainda, sobre a pizza de mussarela da culinária italiana. Percebe a diferença?

O que acabei de fazer foi transformar um assunto genérico em um tópico mais específico. Quanto mais específico melhor. Contudo, é preciso tomar cuidado. A especificidade traz consigo uma redução, as vezes significativa, do volume de busca. Por isso, depois de definir o tópico do artigo é hora de entender, com algumas consultas, o quão específico ele é e o quanto de volume ele poderá garantir. Pois bem, anote o seu tópico e parta para o próximo passo.

2. Pesquise no Google

Algo tão simples, entretanto é uma coisa que muitos deixam de fazer. Essa é uma tarefa reveladora. Faça uma busca no Google sobre o seu tópico – dê preferência por uma guia anônima, para não misturar a busca com suas preferências. Observe os resultados encontrados e, ao final da pagina, as sugestões indicadas pelo Google. Essa simples observação trará algumas informações valiosas.

Entre elas, o perfil da busca. Verifique a qualidade dos sites que foram retornados. Eles apresentam um tiro certeiro no tópico? São parcial ou totalmente genéricos? Existem mais fóruns e comunidades nos resultados do que páginas normais? Entenda o que o Google trouxe como resposta. Não tem muito segredo e, com o tempo e alguma experiência, a análise fica bem mais fácil. Para facilitar, lembre-se disso:

Em geral, resultados com páginas muito genéricas, fóruns, comunidades ou com domínios de baixa relevância, são uma ótima oportunidade. Significa que, para aquela busca, existe um alto potencial de ranqueamento devido a baixa competitividade.

Isso acontece porque sites como Facebook, Yahoo Respostas, Twitter, etc, as plataformas da comunidade, possuem baixa relevância para o Google. E, caso um artigo sane aquela pesquisa, então ele subirá rapidamente no rank, deixando esses outros sites de lado. Vejo pouquíssimas pessoas utilizando essa estratégia como fator primordial para “sentir” a competitividade da busca.

E, claro, se a sua busca retornar páginas muito específicas ou, ainda, domínios com uma força imbatível. Talvez seja melhor concentrar seus esforços em outros tópicos. É preciso entender que a internet está “inflada”. Muito conteúdo está sendo criado diariamente. E, a não ser que o seu conteúdo seja a melhor coisa já vista no universo, nem vale a pena o esforço de ranquear para tópicos de alta competição.

© Material de divulgação passível de direitos autorais.

Ubersuggest

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Na ferramenta Ubersuggest, a coluna SD define a Dificuldade de SEO para o termo em questão.

Uma dica final, a ferramenta Ubersuggest apresenta uma coluna específica onde expõe em uma escala de 0 a 100 o quão fácil é subir no rank daquele termo. Onde 0 é muito fácil e 100 extremamente difícil. Todavia, fica um adendo: nem sempre será possível encontrar tópicos muito específicos na ferramenta. Então, não leve os números tão a sério. Saberemos o porquê a seguir.

3. Conheça o volume do tráfego

Agora você já sabe como identificar uma oportunidade para subir no rank. Mas, será que essa oportunidade realmente irá gerar tráfego? Afinal, não adianta nada, encontrar um resultado com links de baixa qualidade, mas o volume não satisfazer o esforço de SEO. Bom, você já deve estar pensando em inúmeras ferramentas que você pode utilizar para descobrir o volume de pesquisa. Esqueça todas elas.

Polêmico e incisivo, eu sei! Mas, vamos aos fatos. Ferramentas como o Ahref, SEMRush, Ubersuggest, MOZ, etc, apresentam dados errados! Veja bem, elas são ótimas diretrizes, mas não funcionam com exatidão. Elas não tem os dados oficiais e são bem limitadas ao que os usuários delas buscam. Ao pesquisar um termo que resultará um volume de busca igual a 0, por exemplo, não acredite fielmente. Diversos sites com os quais já trabalhei apresentam um número, pelo menos, 10 vezes maior do que essas ferramentas apresentam.

Um dos sites com o qual já trabalhei, recebe 27 mil impressões para a palavra-chave “howard o pato”, por exemplo. Enquanto que essas ferramentas apontam um volume de pesquisa inferior a 4 mil.

Veja bem, não estou falando que você não deve utilizá-las. Mas, elas não podem e não devem ter a decisão final. Mas, então, como resolvemos isso? Ao longo da minha experiências e vários testes, identifiquei três ferramentas que realmente são uteis e, até, auxiliam melhor no processo. Tudo isso, é claro, para ajudar a você chegar em uma conclusão mais palatável, são elas:

3.1. Auto preenchimento do Google

A ferramenta de auto preenchimento do Google é extremamente útil para SEO. Afinal, ela é baseada nas inúmeras pesquisas que são realizadas diariamente no Google. E, assim como as sugestões de busca ao final da página de resultados, apresentam informações valiosíssimas quando bem interpretadas.

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Alto completar do Google

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Muitos já utilizam o recurso para descobrir novos tópicos, mas poucos percebem que esses tópicos também representam alto volume de pesquisas. O tópico “como fazer uma pizza no liquidificador com fermento biológico” é tão específico e buscado, por exemplo, que se enquadra como uma ótima oportunidade.

Portanto, pegue o seu tópico e vá no Google. Comece a digitar, palavra por palavra. Só existem dois casos possíveis: o primeiro é a completa incapacidade do Google entender o que você está tentando digitar; e o segundo é quando o Google entende o que você quer buscar e dá uma sugestão matadora. Fica a dica:

Se o Google não foi capaz de prever o que você queria buscar, esqueça esse tópico. É certo que ninguém busca por ele. Não dessa forma ou com essas palavras. Mas, se ele entender o que você procura, pode apostar que o volume de busca é bem mais alto do que algumas centenas de pessoas.

3.2. Keyword Planner e Google Trends

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Google Trends

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Embora que, de forma superficial, o Google Trends e o Keyword Planner ajudam a entender as tendências de busca.

Considero que, por ambos serem da família Google, os resultados são um pouquinho melhor apurados. Tanto o Keyword Planner quanto o Google Trends são ferramentas que trabalham melhor com palavras separadas do todo. Isso significa que, em nenhuma delas, “como fazer uma pizza no liquidificador” vai funcionar. Por isso, é preciso ser esperto. Termos como “como fazer pizza” ou “pizza no liquidificador” funcionam melhor para prever o tráfego.

3.3. Método da Pirâmide Invertida

Por algum motivo, poucas pessoas falam sobre isso em SEO. Mas, é uma estratégia um tanto quanto óbvia e lógica. A pirâmide invertida é exatamente o que parece. Uma pirâmide de cabeça para baixo. O topo, agora maior que a base, refere-se ao ponto mais genérico do seu tópico. Enquanto que a base, agora menor que o topo, refere-se ao ponto mais específico do seu tópico.

Entre o topo e a base, existe um caminho em declive. Esse caminho representa o volume de pesquisa. É pura lógica. Quanto mais na base da pirâmide, menor será o volume de pesquisa. Logo, um assunto extremamente específico resultará em um volume igual a zero. Por este motivo, eis a questão: em qual altura da pirâmide está o meu tópico?

Essa é uma reflexão pessoal. Mas, em geral, o mais específico encontra-se em nomes próprios, identificadores únicos, etc. Por tanto, tente encontrar um tópico no equilíbrio da pirâmide. Algo que não seja extremamente específico e algo que também não seja extremamente genérico.

4. Escreva para um humano

Pare de escrever para os mecanismos de busca! Sinto que os especialistas já estão cansados de dizer o óbvio. Mas, acho que por seu óbvio ninguém leva a sério e acaba buscando por “atalhos”. A verdade é que o Google é extremamente inteligente. Não tem como fugir disso. E, sim, ele vai entender se o seu conteúdo merece ser ranqueado ou não. Então, pare de encontrar alternativas.

Se você ainda não está convencido, lembre-se que o Google muda seu algoritmo de tempos e tempos. Para quem aposta em atalhos, é uma chuva de desespero quando “do nada” o tráfego começa a cair. Enquanto alguns culpam o Google, deveriam culpar a si mesmo. O Google é esperto o suficiente para evitar que esses atalhos sejam determinantes no ranqueamento. E, com sinceridade, ninguém sabe como o algoritmo do Google realmente funciona. Só temos a expectativa.

Com base em todas essas razões que apresentei, prefiram apostar em um conteúdo que valorize as suas personas e entregue genuinidade. Isso é um aspecto interessante, aliás. Já vi blogs com centenas de tópicos, mas com poucas visitas e, em geral, é porque eram cópias de cópias. Acredito que é aqui onde se encontra o fator negativo do termo SEO.

Muitos, sem experiência, acreditam que basta otimizar para o Google. Formatar um conteúdo grande, que apresente informações daqui e dali. Utilizar as palavras-chaves. Pronto! A mágica vai acontecer. Passam-se meses e nada. Eu entendo, pode ser massante escrever e criar originalidade. Demanda tempo e recursos que você não tem. Então, os atalhos falam mais alto e você só quer um conteúdo que entre na primeira página.

Porém, esse é o caminho errado. Escreva informações originais, entregue soluções inexploradas e demonstre conhecimento sobre o que você visa transmitir. Um conteúdo de qualidade funciona em qualquer mídia que seja. No orgânico, no social, no pago. Você vai criar uma conexão e seu artigo vai decolar. Simples assim. Inclusive, se realmente for original, ainda vai garantir vários backlinks orgânicos sem qualquer esforço.

Alguns números para ajudar

Em meus projetos de consultoria, costumo apresentar números. Adoro números. Eles são ótimos para expressar resultados e caminhos. Por outro lado, quando são genéricos não significam nada. Mas, eu não quero deixar você no vazio existencial. Por esse motivo, vou ceder uma média que pode ou não funcionar para você. Todo teste deve ser bem-vindo. Veja:

a) Artigos com mais de 700 palavras costumam ser os ideais para refletir um bom conteúdo. Mais de 1.200 então, já o garante como especialista;

b) Em geral, utilizar uma imagem a cada 300 palavras desperta 5 vezes mais a atenção do leitor, que continuará atento ao artigo;

c) 1 palavra-chave principal, 5 palavras-chave secundárias e 5 sinônimos da principal são mais que suficientes para classificar no Google;

d) Não precisa exagerar, utilize suas palavras chaves entre 1% e 2% do seu artigo. Isso significa que, para um artigo de 2 mil palavras, cite as palavras chaves no máximo 20 vezes.

e) O Google gosta de consistência de publicação. Os bots são sedentos por informações. Por tanto, publique no mínimo 5 artigos por semana. Não adianta publicar só 1 artigo matador por mês, a lacuna irá quebrar o seu crescimento orgânico. Com o tempo, você verá que poderá diminuir essa frequência.

Resumindo…

Encontre um tópico que você domina, que tenha uma média ou baixa competição, que apresente algum volume interessante e escreva o melhor artigo que você puder sobre ele. E não tem outra alternativa. Você vai ter resultado. As coisas vão começar a acontecer, acredite. E essas são as melhores estratégias de SEO para 2019 e até para os próximos anos. Não deixe de compartilhar suas experiências nos comentários.

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